sábado, 7 de setembro de 2013



e é quando estava contigo, sentia mesmo o teu querer
tu as vezes não querias, mas fazias acontecer

por vezes era difícil, sei o que te parece 
mas se o amor e verdadeiro, então, calma ele não desaparece

eu só queria que tu soubesses que eu nunca me senti assim
não sentias nada por mim, mas eu sentia-me completa sim

não sou perfeita nem de perto, mas de perto és perfeito
estejas longe ou perto, tu serás sempre o eleito

acordava e abria os olhos era bom sentir que estavas ali
eras o meu mundo e eu girava em torno de ti

todas te queriam, mas nenhuma sentia o que eu sinto
porque o sentimento é verdadeiro, tu sabes que eu não minto

só queria estar contigo e quando não estava era o que mais queria
tentava de descrever numa palavra e eu nunca conseguia

eras tu quem eu mais queria, e eu amava-te intensamente e
hei-de gritar até ficar sem voz, 20 hoje, 20 sempre !
e quando tu confias em alguém, e depois descobres que essa pessoa afinal não era de confiança ? és capaz de contar-lhe tudo, desabafar com essa pessoa, e pensares que é uma pessoa excelente vista nos teus olhos. e descobres que fala mal de ti, que te exclui de tudo, que conta todos os teus segredos, desabafos, e enfim. achas isso engraçado, ou divertido de saber ou de ver ? eu não. e como hoje um senhor idoso me disse: mais vale sozinho que mal acompanhado, e cada vez dou mais valor a isso. mais vale confiares só e apenas em ti, pois sabes que nunca te desiludes contigo própria. enfim, é o meu dia-a-dia e o dia-a-dia de muita gente.

como já há muito tempo que não vinha aqui dizer-te o quem, aproveito que vi o pedro hoje para o fazer. como já tinha dito vi o pedro hoje na festa da pegada, estava sozinho, mas pelo que sei esteve lá mais a vadia da nova namorada dele :c meti conversa com ele no chat ontem, disse-lhe as mesmas coisas de há um mês a trás  mas agora diz-me que a culpa foi toda dele e ainda me diz que a ama e que sempre a amou por isso é que voltou para ela, dá para acreditar ? ele é mesmo uma merda, não consigo perceber porque me deixei levar por ele, e como me apaixonei por aquele atrasado de merda, para dizer o contrario o cesar foi ter comigo a coimbra hoje, fomos ao karaoke do tó, foi divertido! pronto, desabafei. 

domingo, 1 de setembro de 2013

antigamente, eu tinha um milhão de sonhos e um milhão de tristezas dentro de mim.
antigamente, eu sabia perfeitamente o que fazer nas minhas tardes de sol, sabia exatamente como secar cada lágrima que caía do meu rosto e sabia como me sentir feliz com pequenas coisas. 
antigamente, eu lia livros de romance e sonhava com aqueles finais em que o rapaz fica com a rapariga e eles vivem felizes pela eternidade, adorava filmes românticos, que sempre foram uma fábula de conto de fadas.
antigamente, eu carregava a inocência de menina dentro do meu coração, carregava um sorriso doce que sempre costumava abrir para qualquer estranho que passasse por mim na rua. antigamente, eu gostava de observar as pessoas, seus gestos, seus olhares, era incrível ver a capacidade que o ser humano tem de dizer tantas coisas com um simples olhar ou um simples sorriso. 
antigamente, eu costumava passar minhas tardes escrevendo sobre os sentimentos que eu carregava dentro de mim, escrevendo sobre o amor e o que ele causa. 
antigamente, eu era uma pessoa extrovertida falava pelos cotovelos e ria sem parar. mas tudo isso foi antigamente, em um tempo que já se passou e que eu temo que não volte. as tristezas continuam aqui e talvez foram as únicas coisas que restaram deste tempo. os sonhos, se perderam pelo caminho. nas tardes ensolaradas, eu me escondo em baixo dos cobertores. não me importo mais em secar as lágrimas que caem de meus olhos e alegria é algo que eu não sinto a algum tempo. continuo lendo meus livros de romance e vendo meus filmes, mas não sonho mais com os finais deles em minha vida, deixei de acreditar em conto de fadas e finais felizes a algum tempo. a inocência me foi tirada e meu sorriso doce, se transformou em um sorriso amargo e áspero. as pessoas já não observo mais, o ser humano perdeu seu brilho e meu olhar já não é mais fascinado por seus movimentos. as vezes eu escrevo sobre o que sinto, mas o amor já não mora mais em meu peito. antes, eu me orgulhava de quem eu era, hoje, não sei mais quem sou. me olho no espelho e me deparo com um olhar triste, um olhar de quem já sofreu um bocado e que parece estar perdendo suas forças. hoje, eu sou igual a qualquer outra pessoa, não possuo nenhum sonho, nenhum sentimento do qual me orgulhe, nenhum dom especial, nenhuma beleza fora do comum. eu sou a sombra do que um dia já fui e isso me entristece.